
Muitas pessoas aproveitam as férias ou dias de folga para visitar países próximos como a Argentina, um dos destinos mais buscados pelos brasileiros tanto pela grande variedade de passeios para os mais diferentes gostos quanto pela desvalorização do peso argentino frente ao real.
No entanto, uma dúvida segue firme na mente de quem vai visitar o país: qual moeda levar? Qual o meio de pagamento mais seguro e mais econômico, levando em consideração os desafios cambiais e de impostos do governo argentino? Na Fiserv, somos especialistas em meios de pagamento e tecnologia financeira e atuamos há décadas no mercado argentino. Por isso, decidimos esmiuçar a questão para ajudar quem pretende viajar para nossos vizinhos.
Primeiro, não é necessário considerar levar reais em papel moeda, porque as taxas de câmbio nem sempre colaboram. Dólar, para os brasileiros, é ainda mais inviável, já que o dólar oficial, devido às restrições do país para a aquisição da moeda norte-americana pelos argentinos, vale praticamente a metade do dólar paralelo, também chamado de dólar “blue”.
Vale aqui ainda esclarecer que a possível futura moeda comum entre Brasil e Argentina anunciada pelos governos dos dois países e que poderá se chamar “sur” (sul, em espanhol), se vier a existir, será uma moeda digital exclusiva para transações B2B (business to business) e terá entre os seus propósitos melhorar os fluxos de exportação e importação e os negócios entre empresas e em nada vai impactar o turismo.
Justamente para evitar que os turistas brasileiros troquem dólares (ou mesmo reais) em espécie no mercado paralelo (dólar “blue”), que paga melhores taxas, recentemente o governo argentino adotou uma nova medida para estimular o uso de cartão de crédito e débito por seus visitantes. A ideia é favorecer quem vai usar o cartão nas compras realizadas dentro da Argentina com o câmbio MEP (Mercado Eletrônico de Pagamentos), cujo valor é mais próximo do dólar blue.
Há menos de 30 anos, viajantes brasileiros ao exterior não dispunham de cartões de crédito internacionais e comprar moedas estrangeiras era restrito e complicado – empresários e agências de turismo tinham o seu cambista de confiança para comprar dólar no mercado paralelo. A única opção eram os traveler checks – nada práticos, nem para os viajantes e nem para os varejistas que os aceitavam.
Os tempos mudaram, os meios de pagamento estão cada vez mais inovadores. Com essa mais recente notícia, espera-se que o dilema do viajante à Argentina deixe de fazer sentido. Não é necessário mais correr o risco de infringir a lei trocando dólares em casas de câmbio paralelo. Nem correr o risco de ter em mãos pesos argentinos que estão fora de circulação e já não valem nada. Com a nova regra, mesmo com o pagamento de IOF, passa a ser mais vantajoso usar uma maquininha na hora de pagar seus gastos na Argentina, seja em um restaurante, seja em uma loja, ou em um quiosco de helados pelas praças da cidade. A maioria trabalha com pagamento por aproximação, o NFC.
Outra boa notícia é que os turistas brasileiros na Argentina contam com mais de 400.000 maquininhas PosNet, da Fiserv, em operação em todo o país para seus pagamentos em cartão com a nova cotação do peso – e a maioria desses terminais também aceita pagamentos com carteiras digitais e até por QR Code. São soluções de pagamento certificadas para venda em lojas físicas, pela internet e redes sociais de alta disponibilidade, segurança e performance, garantindo ao viajante da Argentina e de mais de 100 países que ele terá à disposição meios de pagamento para aproveitar a estadia – e gastar da forma que lhe for mais conveniente.
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